O povo que somos

Assistimos no dia a dia a todo o tipo de atropelos, às leis, à ordem social e por aí adiante. Vou dar só dois exemplos para não ser exaustivo e maçador:
- Vou várias vezes ao Hospital Fernando da Fonseca, mais conhecido por Hospital Amadora Sintra. Como nos parques de estacionamento das consultas externas é raro haver lugar para estacionar, ponho o carro no parque geral do hospital, que se situa fora do hospital. Fico revoltado por ver que há lugares nesse parque e, mesmo assim, existem por todo o lado carros mal estacionados, nas rotundas, por cima das passadeiras, em cima dos passeios, que estão na maior parte destruídos e, alguns utilizadores e funcionários, que normalmente são sempre os mesmos, estacionam quase junto à cabina da segurança do hospital.
- O segundo exemplo refere-se à Feira da Brandoa, também na Amadora, que já abordei em 2009. Esta acontece todos os domingos. Ali para além da bagunça e desrespeito por tudo e por todos, que é visível para qualquer um, verifica-se que as autoridades, que patrulham aquela zona, nada fazem para corrigir as situações, que são muitas, existindo uma permanente impunidade face à prevaricação.
A acrescentar, verifico ainda, após a referida feira,  que todo o recinto continua nojento, cheio de sacos de plástico e papeis por todo o lado, enfim, muito lixo, apesar de haver vários contentores para depositar tudo isso. Estes comerciantes são pessoas à parte! Não estão sujeitos a admoestações! E podem continuar com este comportamento de submundo!
Para colmatar isto lá está à 2ª feira a brigada dos serviços de saneamento da Câmara a limpar.
Se o comércio em geral tivesse este tipo de comportamento ficávamos soterrados na imundície, mas não, estes têm de respeitar as normas.
Casos como estes abundam neste País, graças aos brandos costumes, ao laxismo, devido à inoperância das instituições, que não funcionam. Mas mais importante! Graças ao nosso povo!



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