Os Gravatinhas
No início do séc. XX tanto homens como mulheres estavam bem vestidos quanto mais tapados estivessem, assim exigiam as normas do decoro de então.
A pouco e pouco a mulher foi-se libertando de artefactos e hoje em dia, para estar bem vestida, não precisa de usar fato de saia e casaco ou equivalente.
A pouco e pouco a mulher foi-se libertando de artefactos e hoje em dia, para estar bem vestida, não precisa de usar fato de saia e casaco ou equivalente.
Já o homem não pode dizer o mesmo, continuando agrilhoado ao fato e gravata da praxe, particularmente nos empregos considerados de executivos, onde se não aparecerem de gravata são de imediato chamados à atenção, por outros "mangas de alpaca". Seguindo-se a velha máxima: - se eu tenho de andar assim tu também tens -.
Folgo em ver que alguns dos nossos representantes na Assembleia da República já vão deixando esses hábitos, primeiro nos partidos mais à esquerda, ou progressistas, mas agora, felizmente, parece que o fenómeno começou a alastrar também à direita, por via dos que chegam de novo.
É sempre bom ver que começamos a evoluir e a libertar-nos de hábitos retrógados. Temos de ser práticos e ter inteligência para usar roupas confortáveis e de acordo com o tempo. Se calhar usar uma gravata no inverno até pode saber bem, já no verão ter um pedaço de pano atado ao pescoço não é concerteza agradável.
Vemos muitas vezes exemplos ridículos, de pessoas a suar por todos os poros vestidas com casaco e gravata. Até na televisão já pudemos verificar essa situação com um conhecido apresentador de um programa de boa audiência, onde se notavam grandes manchas no casaco deste devido ao suor. Isso é de muito mau gosto, será que a produção não pensa? Limita-se a copiar o que já foi feito e não consegue evoluir e adaptar.
A gravata ainda é um sinal de status. O facto de ser usada serve para destacar a diferença de classes, ainda hoje!
Por isso torno a dizer: - TEMOS DE CRESCER!
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